Elenita Maria Souza Silva, trabalhadora rural
Manoel Vitorino, Comunidade COOPROAF, Bahia
Sócia-fundadora da COOPROAF – Cooperativa de Produção e Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar do Sudoeste da Bahia, Elenita vê no cooperativismo e empreendedorismo rural um caminho fértil para o Semiárido baiano. A cooperativa começou com a iniciativa de um grupo de mulheres que produziam doces e outros derivados de umbu em cantinas das escolas municipais. Pouco depois, o trabalho foi reconhecido pelo governo do estado através do Projeto Gente de Valor da CAR – Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional, além receber um financiamento do FIDA – Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola. Saiba mais>>
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Para a professora Eliane de Amorim Oliveira, o ato de ensinar está profundamente ligado ao campo. “Sou camponesa e por isso minha relação com a educação contextualizada com a vida no Semiárido é tão profunda. Gosto de aprender com as pessoas, com a terra, a água, o ar, as plantas, os animais e todas as manifestações de vida presentes e atuantes neste belo sertão”, diz. 
A baiana Eziane Cardoso nasceu na comunidade de Poço da Pedra, no munícipio de Poções, na região de Vitória da Conquista. Acostumada a participar desde cedo de atividades sociais e comunitárias promovidas pela igreja local, seu primeiro emprego remunerado foi como agente de desenvolvimento subterritorial do Projeto Gente de Valor. 
Ciro nasceu no campo, mas mudou com a família para a cidade ainda adolescente. Os pais e avós já foram agricultores, mas hoje se dedicam a outras atividades. A agricultura, na realidade, nunca foi o propósito de vida de Ciro. Como estudante de Gestão Ambiental teve a oportunidade de estagiar na Assessoria, Consultoria e Capacitação Técnica Orientada e Sustentável (ATOS) e foi aí que descobriu sua verdadeira vocação: o trabalho com o homem do campo. Atualmente trabalha na mobilização e capacitação de famílias em vários projetos da ATOS e foi peça importante durante a execução do 
Francisco Ruberlânio da Silva Franco acredita que o cooperativismo é um instrumento importante para o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar. Ele é diretor da UNICAFES – União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária e sócio de outras duas cooperativas: a CREDIOESTE-SOL – Cooperativa de Crédito Solidário da Agricultura Familiar do Oeste Potiguar e a 
O acesso a novos mercados, além da parceria com outros agricultores em busca de melhores preços para o mel, derivados de caprinos e outros produtos, foi o que motivou Irapuan Ângelo Gurgel Gomes a fundar e se associar à 
A participação da juventude rural na vida da comunidade é fundamental para dar continuidade e trazer inovações ao trabalho de muitas cooperativas. O estudante José Cláudio de Carvalho Sobrinho trabalha no desenvolvimento e apoio à agricultura familiar na 
Desde a formação do assentamento, em 1996, o agricultor José Holanda de Morais, conhecido como Zé Holanda, trabalha com práticas sustentáveis de convivência com o semiárido. O manejo responsável da Caatinga sempre esteve atrelado à busca por melhorias na segurança alimentar da comunidade. Bastante atuante, Zé Holanda faz parte da Associação da Feira Agroecológica da Agricultura Familiar de Apodi, além de ser coordenador, como agente de desenvolvimento solidário, do Núcleo dos Feirantes. 
Numa época sem muitas oportunidades, a então jovem rural Jussara Dantas de Souza, da comunidade de Caititús, no município de Uauá, no Sertão da Bahia (Semiárido brasileiro) tinha duas oportunidades: sair para um grande centro urbano ou permanecer no campo. A decisão de ir embora ou ficar fez toda a diferença. Não só na vida dela, mas de centenas de famílias daquele “torrão” sertanejo. Como jovem rural, filha de agricultores, decidiu trilhar seu próprio caminho e vislumbrar com outros amigos que era possível ter oportunidade e viver no campo, com mais qualidade de vida e geração de renda para as famílias que alí viviam. Hoje, nos seus 34 anos de idade, é casada e mãe de dois lindos filhos. É licenciada em Geografia pela Universidade Estadual da Bahia, e atualmente é responsável do setor de comercialização da 
A baiana Maria de Lourdes Souza de Oliveira nasceu em Paulo Afonso, mas se mudou, ainda criança para São João do Tigre, na Paraíba. Foi lá que aos 10 anos de idade começou a aprender os primeiros pontos da Renda Renascença. Ela aprendeu o ofício com a madrinha e com rendeiras vizinhas que se reuniam para trabalhar e costumavam ensinar as meninas. Desde que começou a fazer Renascença, Maria de Lourdes não parou mais. Além da tradição muito antiga que persiste pelas mãos das rendeiras do Cariri paraibano, a Renda Renascença é também a principal fonte de renda de muitas mulheres e famílias. 
