O Semiárido do Nordeste está repleto de Talentos dedicados a transformar a realidade de comunidades rurais, como as tradicionais, quilombolas, indígenas, assentamentos e demais localidades onde vivem. Suas capacidades os convertem em atores-chaves dos processos de gestão do conhecimento e de disseminação das inovações locais, sendo assim potenciais provedores de serviços de assessoria técnica, treinamento e formação nos contextos rurais.
O Semiárido do Nordeste está repleto de histórias inspiradoras, conheça algumas delas:
Assentamento quilombola Saco/Curtume, São João do Piauí, Piauí
Atenta aos desafios do cooperativismo, Marcília, conhecida como Chitara, atua em diversas frentes: como professora de capoeira, comunicadora, técnica em agropecuária e o que mais demandar sua força mobilizadora. Ela faz parte da COOMESQ – Cooperativa Mista de Empreendedorismo e Serviço da Capoeira de Quilombo, com sede na comunidade quilombola Saco/Curtume e também da UMT – União de Mulheres do Território Serra da Capivara, uma rede de cooperação com apoio do SEBRAE. Saiba mais>>
Poção, Pernambuco
A artesã Maria do Socorro Barbosa Germino aprendeu os primeiros pontos da renda Renascença, com sua mãe e suas irmãs, quando ainda era criança. A família vivia na zona rural e o ofício era uma maneira de complementar a renda gerada pela agricultura. Desde que a renda Renascença, cuja origem remete à Veneza do século 16, começou a ser ensinada por volta dos anos 1950 no Semiárido nordestino, se tornou uma importante fonte de renda, especialmente para mulheres de comunidades na Paraíba e Pernambuco. “Fazer Renascença surgiu da necessidade de termos um ofício como geração de renda junto com a agricultura. Foi dela que conquistei minhas coisas. Criei meus filhos e até hoje vivo da renda”, conta Socorro. Saiba mais>>
Manoel Vitorino, Comunidade Manuel Vitorino, Bahia
Responsável pela comunicação e uma das fundadoras da COOPROAF – Cooperativa de Produção e Comercialização da Agricultura Familiar do Sudoeste da Bahia, Marilda conta que reconheceu no cooperativismo uma oportunidade para lidar com a escassez de chuva e de trabalho no Semiárido baiano. Assim surgiu um projeto que, se à princípio parecia impossível, acabou se tornando uma referência para outras comunidades e grupos de produção. Saiba mais>>
Apodi, Sítio Retiro, Rio Grande do Norte
Sócia e secretária da COOPAPI – Cooperativa Potiguar de Apicultura e Desenvolvimento Rural Sustentável, Mércia é agricultora e especialista em gestão de cooperativas. Ela começou a se interessar pelo assunto em 2004, quando notou que poderia contribuir com sua comunidade participando de políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura familiar. Desde então, tem participado de muitas atividades e projetos como a 9ª Etapa do Brasil Alfabetizado, além de ministrar diversos cursos e palestras sobre cooperativismo e economia solidária. Saiba mais>>
Campo Redondo, Rio Grande do Norte
Nascida na cidade de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, Sandyeva, de apenas 20 anos, carrega no sangue a vontade de ajudar os que moram no campo. Filha de uma Agente de Desenvolvimento Solidário e neta de agricultores, ela milita desde cedo pela causa da economia solidária e do comércio justo. Faz parte da COOPERCACHO – Cooperativa Agropecuária Cacho de Ouro atuando na mobilização da juventude e provocando outros espaços e entidades para a inserção e reconhecimento dos jovens rurais. Ela também coordena o grupo de economia solidária “Força e Cor”, em Campo Redondo, município em que vive atualmente. Articulada, Sandyeva já está inserida na Câmara Temática da Juventude e no Grupo de Trabalho (GT) de Juventude da Rede de Educadores Populares em Economia Solidária, representando a COOPERCACHO. Saiba mais>>
Exu, Comunidade Serra dos Paus Dóias, Pernambuco
Desde adolescência no Paraná, Vilmar Luiz Lermen se interessa pelas abelhas nativas. E já se vão mais de vinte anos de experiência na criação, recuperação, conservação, preservação e multiplicação das abelhas nativas. Na Comunidade Serra dos Paus Dóias, em Pernambuco, desde 1998, ele começou a ter contato com intercâmbios, cursos de criação e estudo dos meliponídeos no litoral e no sertão. Além das abelhas nativas, também se especializou em sistemas agroflorestais, sementes crioulas, frutas nativas e viveiro de mudas. Saiba mais>>